Banda Luamarte lança o single Por Um Triz no dia 27 de julho.

O Blog MATACULTURAL fez uma entrevista com Joyce e Afonso Maciel sobre o single POR UM TRIZ. Os integrantes da Banda Luamarte detalham como foi essa produção sofisticada que foi finalizada em São Paulo e chega com muita qualidade para os fãs. Quem acompanha a Banda nas redes sociais já ouviu um pedacinho da música. Uma coisa é certa: o modo expectativa está ativado!

[MATACULTURAL] Dia 27 de julho a Luamarte vai divulgar o seu primeiro single. Como foi essa produção?

Joyce: Foi muito trabalhosa, mas prazerosa em dobro! Dedicamos todo o nosso tempo para focar em entregar o melhor trabalho possível para as pessoas que nos acompanham, porque elas merecem! Nos esforçamos para pensar na melhor forma disso acontecer e tivemos a ajuda das melhores pessoas. Tudo isso deu em um resultado maravilhoso que será divulgado dia 27 de julho em todas as plataformas digitais!

[MATACULTURAL] A Banda está trabalhando no Casona Studio, um dos melhores do Brasil. Como foi essa parceria e o que anda produzindo por lá?

Afonso: Contamos com pessoas muito queridas dentro da Casona que puderam nos ajudar e nos dar suporte. Não só o single foi gravado lá, como também todo o EP, previsto para o mês de Setembro. Rodrigo Araújo, Djalma Rodrigues e outras pessoas maravilhosas do estúdio nos deram essa força e souberam captar todo nosso EP com ótima qualidade. O resultado está fantástico!

[MATACULTURAL] Vocês fazem parte do Coletivo Colmeia. Quem são? O que fazem? Esse movimento de bandas surte efeito?

Joyce: A “Colmeia” é um coletivo de bandas autorais. Acreditamos que juntas, somos mais fortes. 

Afonso: É, Pernambuco tem uma quantidade de bandas autorais muito grande, de diversos ritmos e estilos, e com uma qualidade incrível, mas percebemos que muitas pessoas não conhecem, acabam não tendo a oportunidade de ver em bares, em espaços. Muitas vezes, as bandas autorais perdem lugar para músicas mais conhecidas. Sentimos que falta essa oportunidade dentro de Recife e região. 

Joyce: Nos juntamos porque acreditamos que juntos podemos ter mais força para que as pessoas possam, a partir de nós, buscar essas bandas que, muitas vezes, só precisam de visibilidade.

(Capa do single Por Um Triz feita pelo artista Jefferson Batista).

[MATACULTURAL] Qual a música de vocês que os fãs mais lembram? 

Joyce: Acreditamos que nossos fãs são muito apegados (assim como nós) à “Canção com teu nome”, mas não podemos negar que realmente “Por Um Triz” é a mais pedida e querida por todos. E é justamente por esse motivo que escolhemos ela como o primeiro single.

[MATACULTURAL] Joyce tem uma voz marcante. Foi sempre assim? Conta um pouco de sua trajetória musical?

Joyce: Então, eu não esperava entrar na área da música, acho que estava acomodada ao que eu era, e a cantar apenas em casa. Afonso me viu apenas cantando em um encontro de jovens de uma Igreja. No momento em que ele me convidou para iniciar um projeto autoral, eu estava numa época de mudanças da minha vida, e quis tentar. Nunca achei que daria tão certo e que eu fosse me encontrar tanto como me encontrei. 

[MATACULTURAL] Afonso é um poeta. Muito habilidoso com as palavras. E você, Afonso, sempre flertou com a literatura? Como foi esse encontro entre palavra e som?

Afonso: Antes de tudo, obrigado me considerar um poeta, fico muito feliz com isso. De fato eu sempre fui apaixonado pela escrita, desde criança me sinto escritor, aos 8 anos tive meu primeiro espaço na internet onde publicava histórias e poemas pra pessoas bem mais velhas lerem. Durante meu crescimento o amor pelas palavras se fundiu ao amor pela música, ajudando a dar ainda mais sentimento ao que eu escrevia. O violão e o canto em si vieram depois da composição, e da escrita.

[MATACULTURAL] Vocês estiveram em SP recentemente. Fizeram show por lá? Como foi essa aventura?

Afonso: Fizemos sim! Foi incrível, conhecemos a cidade e pudemos conhecer como o cenário autoral funciona lá! Passamos em torno de 10 dias lá e fizemos 4 apresentações, conhecemos muitas pessoas legais e pudemos aprender muito! Foi uma experiência ótima que pretendemos, com certeza, repetir!

[MATACULTURAL] A Banda é nova, mas já andou bastante. Quais os três shows mais incríveis que fizeram?

Afonso: Acho que podemos citar nossa primeira apresentação com um projeto autoral, num palco, onde pudemos escutar mais de 300 pessoas cantando músicas que nós havíamos escrito, foi emocionante e incrível, pois foi a partir daí que vimos que poderíamos continuar com o projeto. Depois disso, acho que foi nossa apresentação em São Paulo, não tem como descrever a sensação que é se apresentar pela primeira vez em um estado diferente do qual você mora, sempre vamos lembrar desse dia com muito carinho.

Joyce: O terceiro, sem dúvida, foi nossa primeira apresentação como Luamarte, na ExpoSaúde, que aconteceu no Vitória Park Shopping. Estávamos muito apreensivos sobre como as pessoas iam reagir com o surgimento da banda, mas deu tudo certo e muitas pessoas estavam lá para nos assistir e cantar nossas músicas. Foi uma reafirmação sobre nosso projeto que estávamos precisando!

[MATACULTURAL] Me conta um segredo: depois do lançamento do single, o que vai rolar?

Afonso: Então, não é segredo para ninguém sobre o planejamento do nosso EP. Esse single, inclusive, já é uma preparação para isso. Estamos em processo ainda de produção, mas fazendo tudo com muito carinho para ainda sair em 2018. Acreditamos que todo o amor que estamos colocando nesse trabalho vai ser passado e sentido por quem nos escutar.

[MATACULTURAL] A Banda tem uma força nas redes sociais. Nota-se um planejamento muito eficaz. Qual o conselho de vocês para outras bandas que estão iniciando esse trabalho?

Afonso: Não desistam do trabalho de vocês com a primeira pedra que aparecer no caminho, nem com a décima. Vão aparecer muitos obstáculos, mas se você acredita no seu trabalho, você precisa seguir. Quando você coloca uma meta dentro do seu projeto e consegue cumpri-la, mesmo com todas as dificuldades que você precisou lidar, é gratificante. Acredite no que você faz e foque nisso!