Festival Mamulengando Pernambuco promove premiação (veja os indicados).
O 1º Festival Mamulengando Pernambuco está promovendo uma premiação, com a participação de diversas categorias. Inicialmente, a coordenação do festival recebeu indicações e, seguindo as regras estabelecidas, apresentou os nomes mais votados. Agora, o público em geral pode escolher o seu favorito em cada categoria.
Para votar, acesse o formulário AQUI.
Seguem abaixo, todos os indicados:
Sobre os indicados a categoria
Mestre Bel (Glória do Goitá-PE).
Mestre no Mamulengo Arte da Alegria, fundado em 2014. Aos 04 anos começou a vivenciar o Mamulengo acompanhando o pai, mestre Zé Lopes (in memoriam), em suas brincadeiras. Já aos 17, tocava e respondia as loas dos bonecos tanto no Mamulengo Teatro Riso do seu pai, e tempos depois com o mestre Zé de Vina (in memoriam), de quem foi discípulo, acompanhando este último até o fim de sua trajetória. Em quase quatro décadas de atuação brincou em vários Estados brasileiros, sendo sua principal marca a batida dos pés dentro da barraca. "O Mamulengo é importante para mim por manter a memória do meu pai, o mestre Zé Lopes, e do mestre Zé de Vina, fazendo a salvaguarda dos dois mestres", afirma Bel.
Mestra Cida Lopes (Glória do Goitá-PE).
Cida Lopes é mamulengueira, bonequeira e mãe. Aprendeu o ofício com seu pai, o mestre Zé Lopes (in memoriam). Começou ainda menina no Mamulengo Teatro Riso e desde então atua no Mamulengo há mais de 20 anos. Acredita que o Mamulengo tem um poder transformador, o vê como uma herança herdada do seu povo e que vem sendo passado de geração em geração, contando histórias e encantamentos. O Mamulengo é um retorno a nossa ancestralidade, fala de vivências, ensinamentos, é a representação da identidade cultural da nossa gente, afirma a mesma.
Mestra Titinha (Glória do Goitá-PE).
Bonequeira e mamulengueira, casada com mestre Bel e mãe de quatro filhos, é cofundadora da Associação Cultural dos Mamulengueiros e Artesãos de Glória do Goitá-PE, instituição que presidiu por 14 anos. Junto aos seus colegas brincantes, mantém vivo o Museu do Mamulengo de Glória do Goitá-PE com diversas atividades de difusão do Mamulengo. Em 2008, colaborou com a fundação do Mamulengo Nova Geração, e hoje é mamulengueira nessa brincadeira que, historicamente, foi comandada por homens. Ao final de 2020 funda o Mamulengo Flor do Mulungu, grupo composto só por mulheres. Atualmente o único grupo que brinca o Mamulengo tradicional apresentado só por mulheres. Segundo Titinha: "O Mamulengo não só é uma coisa que eu me divirto, porque com ele eu esqueço a tristeza, mas também é meu sustento, com ele crio meus filhos e cuido da minha casa".
Mestre no Mamulengo Arte da Alegria, fundado em 2014. Aos 04 anos começou a vivenciar o Mamulengo acompanhando o pai, mestre Zé Lopes (in memoriam), em suas brincadeiras. Já aos 17, tocava e respondia as loas dos bonecos tanto no Mamulengo Teatro Riso do seu pai, e tempos depois com o mestre Zé de Vina (in memoriam), de quem foi discípulo, acompanhando este último até o fim de sua trajetória. Em quase quatro décadas de atuação brincou em vários Estados brasileiros, sendo sua principal marca a batida dos pés dentro da barraca. "O Mamulengo é importante para mim por manter a memória do meu pai, o mestre Zé Lopes, e do mestre Zé de Vina, fazendo a salvaguarda dos dois mestres", afirma Bel.
Mestra Cida Lopes (Glória do Goitá-PE).
Cida Lopes é mamulengueira, bonequeira e mãe. Aprendeu o ofício com seu pai, o mestre Zé Lopes (in memoriam). Começou ainda menina no Mamulengo Teatro Riso e desde então atua no Mamulengo há mais de 20 anos. Acredita que o Mamulengo tem um poder transformador, o vê como uma herança herdada do seu povo e que vem sendo passado de geração em geração, contando histórias e encantamentos. O Mamulengo é um retorno a nossa ancestralidade, fala de vivências, ensinamentos, é a representação da identidade cultural da nossa gente, afirma a mesma.
Mestra Titinha (Glória do Goitá-PE).
Bonequeira e mamulengueira, casada com mestre Bel e mãe de quatro filhos, é cofundadora da Associação Cultural dos Mamulengueiros e Artesãos de Glória do Goitá-PE, instituição que presidiu por 14 anos. Junto aos seus colegas brincantes, mantém vivo o Museu do Mamulengo de Glória do Goitá-PE com diversas atividades de difusão do Mamulengo. Em 2008, colaborou com a fundação do Mamulengo Nova Geração, e hoje é mamulengueira nessa brincadeira que, historicamente, foi comandada por homens. Ao final de 2020 funda o Mamulengo Flor do Mulungu, grupo composto só por mulheres. Atualmente o único grupo que brinca o Mamulengo tradicional apresentado só por mulheres. Segundo Titinha: "O Mamulengo não só é uma coisa que eu me divirto, porque com ele eu esqueço a tristeza, mas também é meu sustento, com ele crio meus filhos e cuido da minha casa".
Sobre os indicados a categoria
Mestre Bila (Glória do Goitá-PE).
Mestre Bila, batizado como José Edvan Ferreira de Lima, brinca de Mamulengo desde os nove anos de idade. Ele é discípulo de mestre Zé Lopes e mestre Zé de Vina, e por isso conhecedor profundo das artimanhas do Mamulengo! Fundou o seu brinquedo, o Teatro História do Mamulengo em 2009 ,e com seus bonecos, viajou boa parte do país participando de grandes eventos como: SESI Bonecos do Mundo, Fenearte (premiado no Salão de Arte Popular Ana Holanda em 2016) e Festival de Inverno de Garanhuns. "O Mamulengo é onde eu ganho meu pão de cada dia, mas não é só isso, cada personagem se tornou uma família pra mim, são personagens que encantam as pessoas, os jovens, as crianças e os adultos. Mamulengo pra mim é tudo!" afirma o mestre.
Neide Lopes (Glória do Goitá-PE).
Artesã e contramestra mamulengueira, aprendeu o ofício com o mestre Zé Lopes (in memoriam), e nos últimos 30 anos vêm atuando de maneira ininterrupta na produção de bonecos e nas brincadeiras dos grupos Teatro Riso e Mamulengando Alegria. Para Neide, o Mamulengo é uma manifestação cultural que vai além do lúdico, é educativo, comunica, gera aprendizado, trabalho e alegria para quem faz e para quem assiste, seja jovem, criança ou adulto. Por isso é importante mantê-lo vivo, formando cada vez mais pessoas nesse mundo encantado dos bonecos.
Mestre Tonho de Pombos (Pombos-PE).
Natural de Pombos-PE, iniciou seu ofício de brincante aos 13 anos tendo por influência em sua formação o mestre Antônio Biló (in memoriam), com quem aprendeu a fazer os bonecos. Em sua trajetória destaca-se como escultor, tendo trabalhado em eventos como: o SESI BONECOS do Mundo - Festival Internacional de Teatro de Bonecos. Carnaval de Recife e Olinda, Paixão de Cristo de Nova Jerusalém-PE, além de diversas feiras de artesanato. Com a pandemia, o mestre passou a dedicar-se à transmissão de saberes do ofício bonequeiro por meio do canal Mulungu no Youtube.
Mestre Bila, batizado como José Edvan Ferreira de Lima, brinca de Mamulengo desde os nove anos de idade. Ele é discípulo de mestre Zé Lopes e mestre Zé de Vina, e por isso conhecedor profundo das artimanhas do Mamulengo! Fundou o seu brinquedo, o Teatro História do Mamulengo em 2009 ,e com seus bonecos, viajou boa parte do país participando de grandes eventos como: SESI Bonecos do Mundo, Fenearte (premiado no Salão de Arte Popular Ana Holanda em 2016) e Festival de Inverno de Garanhuns. "O Mamulengo é onde eu ganho meu pão de cada dia, mas não é só isso, cada personagem se tornou uma família pra mim, são personagens que encantam as pessoas, os jovens, as crianças e os adultos. Mamulengo pra mim é tudo!" afirma o mestre.
Neide Lopes (Glória do Goitá-PE).
Artesã e contramestra mamulengueira, aprendeu o ofício com o mestre Zé Lopes (in memoriam), e nos últimos 30 anos vêm atuando de maneira ininterrupta na produção de bonecos e nas brincadeiras dos grupos Teatro Riso e Mamulengando Alegria. Para Neide, o Mamulengo é uma manifestação cultural que vai além do lúdico, é educativo, comunica, gera aprendizado, trabalho e alegria para quem faz e para quem assiste, seja jovem, criança ou adulto. Por isso é importante mantê-lo vivo, formando cada vez mais pessoas nesse mundo encantado dos bonecos.
Mestre Tonho de Pombos (Pombos-PE).
Natural de Pombos-PE, iniciou seu ofício de brincante aos 13 anos tendo por influência em sua formação o mestre Antônio Biló (in memoriam), com quem aprendeu a fazer os bonecos. Em sua trajetória destaca-se como escultor, tendo trabalhado em eventos como: o SESI BONECOS do Mundo - Festival Internacional de Teatro de Bonecos. Carnaval de Recife e Olinda, Paixão de Cristo de Nova Jerusalém-PE, além de diversas feiras de artesanato. Com a pandemia, o mestre passou a dedicar-se à transmissão de saberes do ofício bonequeiro por meio do canal Mulungu no Youtube.
Sobre os indicados a categoria
Eduardo Felix (Glória do Goitá-PE).
Bonequeiro e mamulengueiro de Apoti, zona rural de Glória do Goitá-PE. Em 2019 fundou o Mamulengo Teatro do Povo e desde então vem brincando pela região as passagens que aprendeu com os mestres Zé de Vina e Zé Lopes, sobretudo com este último. Para o jovem brincante, "o Mamulengo mostra a vida do agricultor e do homem do campo, suas origens nordestinas, conta da forma de fazer o teatro de bonecos e traz a cultura popular para todos".
Mamulengo Água de Cacimba (Olinda-PE).
O grupo formado por Mariana Acioli e Allan de Freitas, nasce em 2019, do acervo de bonecos deixado como herança pelo mestre Afonso Aguiar (1957-2019), de Teresina-PI, e pela atriz Ceça Acioli, Recife-PE (1949-2005). O grupo vem apresentando sua brincadeira, "A Flor do Mamulengo", em praças, escolas, livrarias e projetos sociais de Recife e Olinda. Ao mesmo tempo que preserva a tradição e mantém vivo a história do mestre Afonso, o grupo também dá passos em direção à novas descobertas e possibilidades de brincar. Para o grupo "O mamulengo expressa a complexidade do povo nordestino. Uma tradição de teatro cômico e crítico, que retrata o cotidiano: o trabalho, as relações sociais e de poder, as festas, costumes e religiosidades populares. Esse brinquedo ancestral que atravessa gerações mantém vivas identidades e resistências."
Mamulengo Risadinha (Glória do Goitá-PE).
Fundado no dia 12/10/21, o grupo - foi fruto das oficinas do projeto cultural "Inventariando o Patrimônio: criação, organização e difusão do acervo etnográfico permanente e documental do Museu do Mamulengo de Glória do Goitá" sendo composto apenas por adolescentes de Glória do Goitá-PE, tendo como professores, os mestres Bel, Bila e a mestra Titinha. Hoje, o Mamulengo Risadinha integra a Escola Pernambucana de Mamulengo Mestre Zé de Vina, coordenada por Pablo Dantas. Para esses jovens meninos, que estão acessando os saberes da tradição da Zona da Mata, "O Mamulengo é uma manifestação artística do Nordeste do Brasil e faz parte de nossa cultura. Estamos aprendendo muito com esta experiência" afirma Tiago um dos integrantes do grupo.
Bonequeiro e mamulengueiro de Apoti, zona rural de Glória do Goitá-PE. Em 2019 fundou o Mamulengo Teatro do Povo e desde então vem brincando pela região as passagens que aprendeu com os mestres Zé de Vina e Zé Lopes, sobretudo com este último. Para o jovem brincante, "o Mamulengo mostra a vida do agricultor e do homem do campo, suas origens nordestinas, conta da forma de fazer o teatro de bonecos e traz a cultura popular para todos".
Mamulengo Água de Cacimba (Olinda-PE).
O grupo formado por Mariana Acioli e Allan de Freitas, nasce em 2019, do acervo de bonecos deixado como herança pelo mestre Afonso Aguiar (1957-2019), de Teresina-PI, e pela atriz Ceça Acioli, Recife-PE (1949-2005). O grupo vem apresentando sua brincadeira, "A Flor do Mamulengo", em praças, escolas, livrarias e projetos sociais de Recife e Olinda. Ao mesmo tempo que preserva a tradição e mantém vivo a história do mestre Afonso, o grupo também dá passos em direção à novas descobertas e possibilidades de brincar. Para o grupo "O mamulengo expressa a complexidade do povo nordestino. Uma tradição de teatro cômico e crítico, que retrata o cotidiano: o trabalho, as relações sociais e de poder, as festas, costumes e religiosidades populares. Esse brinquedo ancestral que atravessa gerações mantém vivas identidades e resistências."
Mamulengo Risadinha (Glória do Goitá-PE).
Fundado no dia 12/10/21, o grupo - foi fruto das oficinas do projeto cultural "Inventariando o Patrimônio: criação, organização e difusão do acervo etnográfico permanente e documental do Museu do Mamulengo de Glória do Goitá" sendo composto apenas por adolescentes de Glória do Goitá-PE, tendo como professores, os mestres Bel, Bila e a mestra Titinha. Hoje, o Mamulengo Risadinha integra a Escola Pernambucana de Mamulengo Mestre Zé de Vina, coordenada por Pablo Dantas. Para esses jovens meninos, que estão acessando os saberes da tradição da Zona da Mata, "O Mamulengo é uma manifestação artística do Nordeste do Brasil e faz parte de nossa cultura. Estamos aprendendo muito com esta experiência" afirma Tiago um dos integrantes do grupo.
Sobre os indicados a categoria
CanalBabau- Salvaguarda do Mamulengo Pernambucano Patrimônio do Brasil (Garanhuns-PE).
As ações do projeto Salvaguarda buscam reconhecer e valorizar as casas dos mestres mamulengueiros enquanto espaços multiplicadores e representativos para a comunidade que os cercam. Os brinquedos abraçados por este projeto são realizados e registrados a partir de ações públicas de promoção da brincadeira do Mamulengo nas escolas, em documentário e animações exibidas no Canal-Babau. Para Wagner Porto, coordenador da ação, “o Mamulengo é importante para o povo brasileiro, porque mesmo pequenino nele cabe o mundo inteiro, toda a cultura exalta, é completo sem ter falta, viva o povo presepeiro!"
Encontro de Mamulengos em Carpina 2021 (Carpina-PE).
Realizado em dezembro de 2021, a segunda edição do evento teve como grande homenageado e anfitrião o mestre João Galego, que se apresentou junto aos mestres Bibiu, Miro, Calú e Vitalino. O Encontro foi uma importante ferramenta de integração cultural e um marco na retomada as ações presenciais em tempos de pandemia. Para Antônio Neto, realizador do evento, "O Mamulengo vai muito além do brinquedo! É magia, é alegria, é amor pela cultura. Representa a real cultura brasileira interiorana, é uma expressão cultural que permite ao público uma viagem ao universo dos bonecos, transformando adultos e crianças".
Museu do Mamulengo de Glória do Goitá (Glória do Goitá-PE).
Aberto ao público desde 2003, o Museu vem sendo gerido por brincantes, produtores e pesquisadores natos. Nos últimos 20 anos tem desenvolvido projetos culturais com foco na difusão dos saberes inerentes ao brinquedo. O espaço, que está na rota turística do Estado, abriga diversos grupos mamulengueiros, mestres, mestras e brincantes que muito têm contribuído para a perpetuação desta brincadeira. Para este coletivo "O Mamulengo é um brinquedo popular autêntico, fruto da criatividade do povo brasileiro e, por isso, parte fundamental de nossa história. O Mamulengo está vivíssimo em nós e, por ser vida, deve ser preservada".
As ações do projeto Salvaguarda buscam reconhecer e valorizar as casas dos mestres mamulengueiros enquanto espaços multiplicadores e representativos para a comunidade que os cercam. Os brinquedos abraçados por este projeto são realizados e registrados a partir de ações públicas de promoção da brincadeira do Mamulengo nas escolas, em documentário e animações exibidas no Canal-Babau. Para Wagner Porto, coordenador da ação, “o Mamulengo é importante para o povo brasileiro, porque mesmo pequenino nele cabe o mundo inteiro, toda a cultura exalta, é completo sem ter falta, viva o povo presepeiro!"
Encontro de Mamulengos em Carpina 2021 (Carpina-PE).
Realizado em dezembro de 2021, a segunda edição do evento teve como grande homenageado e anfitrião o mestre João Galego, que se apresentou junto aos mestres Bibiu, Miro, Calú e Vitalino. O Encontro foi uma importante ferramenta de integração cultural e um marco na retomada as ações presenciais em tempos de pandemia. Para Antônio Neto, realizador do evento, "O Mamulengo vai muito além do brinquedo! É magia, é alegria, é amor pela cultura. Representa a real cultura brasileira interiorana, é uma expressão cultural que permite ao público uma viagem ao universo dos bonecos, transformando adultos e crianças".
Museu do Mamulengo de Glória do Goitá (Glória do Goitá-PE).
Aberto ao público desde 2003, o Museu vem sendo gerido por brincantes, produtores e pesquisadores natos. Nos últimos 20 anos tem desenvolvido projetos culturais com foco na difusão dos saberes inerentes ao brinquedo. O espaço, que está na rota turística do Estado, abriga diversos grupos mamulengueiros, mestres, mestras e brincantes que muito têm contribuído para a perpetuação desta brincadeira. Para este coletivo "O Mamulengo é um brinquedo popular autêntico, fruto da criatividade do povo brasileiro e, por isso, parte fundamental de nossa história. O Mamulengo está vivíssimo em nós e, por ser vida, deve ser preservada".
Sobre os indicados a categoria
Mestre Calú (Vicência-PE).
Aos 76 anos, Calú é um mestre da antiga geração do Mamulengo. Em 1964 funda o Presépio Flor de Jasmim, e desde então já são 58 anos dedicados a esta cultura que aprendeu com o seu pai. É mamulengueiro e bonequeiro e se destaca por ter um Mamulengo da vertente do Presépio, algo extremamente raro no Brasil. “Eu me sinto muito satisfeito brincando. É cultura. É muito bom brincar com esses bonecos, me sinto satisfeito demais. Mamulengo é minha vida, só deixo quando fechar os olhos” afirma o mestre.
Mestre João Galego (Carpina-PE).
Nascido em Pombos/PE, foi discípulo do Mestre Solón. Em 1985 funda o Mamulengo Nova Geração inspirado no Mamulengo Invenção Brasileira do seu mestre. João Galego é um exímio poeta, artesão e mamulengueiro, assim como construtor dos seus próprios bonecos. Já participou de inúmeros festivais e projetos. Para João Galego "O Mamulengo é a resistência da cultura popular brasileira".
Mestre Vitalino (Nazaré da Mata-PE).
José Vitalino da Silva conhecido por mestre Zé Vitalino nasceu em Bom Jardim-PE no dia 16/04/1932. Aprendeu o ofício com o mestre Antônio Pabilar e começou a brincar em 1986, fundando o Mamulengo da Saudade e desde então vêm se apresentando em festivais, encontros, e dando lição, modo como o mestre se refere ao ato de repassar seus conhecimentos. Para Vitalino "O Mamulengo é muito importante para a cultura brasileira porque é uma das primeiras brincadeiras do mundo".
Aos 76 anos, Calú é um mestre da antiga geração do Mamulengo. Em 1964 funda o Presépio Flor de Jasmim, e desde então já são 58 anos dedicados a esta cultura que aprendeu com o seu pai. É mamulengueiro e bonequeiro e se destaca por ter um Mamulengo da vertente do Presépio, algo extremamente raro no Brasil. “Eu me sinto muito satisfeito brincando. É cultura. É muito bom brincar com esses bonecos, me sinto satisfeito demais. Mamulengo é minha vida, só deixo quando fechar os olhos” afirma o mestre.
Mestre João Galego (Carpina-PE).
Nascido em Pombos/PE, foi discípulo do Mestre Solón. Em 1985 funda o Mamulengo Nova Geração inspirado no Mamulengo Invenção Brasileira do seu mestre. João Galego é um exímio poeta, artesão e mamulengueiro, assim como construtor dos seus próprios bonecos. Já participou de inúmeros festivais e projetos. Para João Galego "O Mamulengo é a resistência da cultura popular brasileira".
Mestre Vitalino (Nazaré da Mata-PE).
José Vitalino da Silva conhecido por mestre Zé Vitalino nasceu em Bom Jardim-PE no dia 16/04/1932. Aprendeu o ofício com o mestre Antônio Pabilar e começou a brincar em 1986, fundando o Mamulengo da Saudade e desde então vêm se apresentando em festivais, encontros, e dando lição, modo como o mestre se refere ao ato de repassar seus conhecimentos. Para Vitalino "O Mamulengo é muito importante para a cultura brasileira porque é uma das primeiras brincadeiras do mundo".
Sobre os indicados a categoria
Mestre Solon (Carpina-PE).
Nascido em 1920 em Feira Nova-PE, aos oito anos assistiu pela primeira vez uma brincadeira de Mamulengo. Já em 1937, aos 17 anos, criou o Mamulengo Invenção Brasileira (que o tornaria conhecido em todo o Brasil). Para além do Mamulengo, foi figura ativa no movimento cultural de Carpina, se envolvendo em diversas organizações culturais com foco em manifestações populares cênicas, carnavalescas e circenses. Hoje, seus bonecos são encontrados no Brasil e no exterior: Portugal e China. Faleceu em 1987, e mesmo tendo se passado mais de três décadas de sua morte o mestre ainda é considerado uma influência para o Mamulengo e para cultura de Carpina-PE.
Mestre Zé de Vina (Lagoa do Itaenga-PE).
Também conhecido por Zé do Rojão, nasceu em 1940 na cidade de Glória do Goitá-PE, foi um dos mamulengueiros mais célebres de sua geração, tendo influenciado muitos brincantes de sua região. Em 1957 funda o Mamulengo Riso do Povo, grupo que conduziria até a sua morte em 2021. Além de ter percorrido todo o Brasil se apresentando recebendo homenagens, a vida e o trabalho do mestre tem sido tema de importantes estudos acadêmicos e documentários. Hoje seu acervo está no Museu do Mamulengo de Glória do Goitá, onde funciona uma escola de brincantes que leva o nome do mestre.
Mestre Zé Lopes (Glória do Goitá-PE).
Nasceu em 1950, em Glória do Goitá-PE, aos 10 anos fez seu primeiro boneco e desde então nunca parou. Em 1982 fundou o Mamulengo Teatro Riso, grupo com o qual percorreu as principais cidades do Brasil e países como Portugal e Itália. Em seis décadas de atuação inseriu filhos e filhas na arte do boneco repassando-lhes seus saberes, foi eleito em 2016 Patrimônio Vivo do Estado de Pernambuco, e em 2020, após sua morte, recebeu o título de Patrono dos Mamulengos Pernambucanos. Hoje, o mestre ainda continua sendo tema de estudos acadêmicos e seu Mamulengo segue conduzido por Neide Lopes, viúva e pelas filhas que teve com a mesma.
Nascido em 1920 em Feira Nova-PE, aos oito anos assistiu pela primeira vez uma brincadeira de Mamulengo. Já em 1937, aos 17 anos, criou o Mamulengo Invenção Brasileira (que o tornaria conhecido em todo o Brasil). Para além do Mamulengo, foi figura ativa no movimento cultural de Carpina, se envolvendo em diversas organizações culturais com foco em manifestações populares cênicas, carnavalescas e circenses. Hoje, seus bonecos são encontrados no Brasil e no exterior: Portugal e China. Faleceu em 1987, e mesmo tendo se passado mais de três décadas de sua morte o mestre ainda é considerado uma influência para o Mamulengo e para cultura de Carpina-PE.
Mestre Zé de Vina (Lagoa do Itaenga-PE).
Também conhecido por Zé do Rojão, nasceu em 1940 na cidade de Glória do Goitá-PE, foi um dos mamulengueiros mais célebres de sua geração, tendo influenciado muitos brincantes de sua região. Em 1957 funda o Mamulengo Riso do Povo, grupo que conduziria até a sua morte em 2021. Além de ter percorrido todo o Brasil se apresentando recebendo homenagens, a vida e o trabalho do mestre tem sido tema de importantes estudos acadêmicos e documentários. Hoje seu acervo está no Museu do Mamulengo de Glória do Goitá, onde funciona uma escola de brincantes que leva o nome do mestre.
Mestre Zé Lopes (Glória do Goitá-PE).
Nasceu em 1950, em Glória do Goitá-PE, aos 10 anos fez seu primeiro boneco e desde então nunca parou. Em 1982 fundou o Mamulengo Teatro Riso, grupo com o qual percorreu as principais cidades do Brasil e países como Portugal e Itália. Em seis décadas de atuação inseriu filhos e filhas na arte do boneco repassando-lhes seus saberes, foi eleito em 2016 Patrimônio Vivo do Estado de Pernambuco, e em 2020, após sua morte, recebeu o título de Patrono dos Mamulengos Pernambucanos. Hoje, o mestre ainda continua sendo tema de estudos acadêmicos e seu Mamulengo segue conduzido por Neide Lopes, viúva e pelas filhas que teve com a mesma.
Mais informações no @armorial_ic
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