Mestre Deda quer formar novos oleiros na região

 



A Oficina que aconteceu na Olaria do próprio artesão, carregou uma didática com muita prática em busca de familiarizar os alunos com os fundamentos básicos do trabalho de um oleiro como centrar o barro no torno, furar e subir a peça para modelar.

Letícia Azevedo, que produziu a oficina juntamente com Lázzaro Santos, falou um pouco sobre Deda e a oficina:

"Deda tem mais 30 anos no ofício de oleiro, começou como aprendiz do seu pai, Biu Amaro, e deu continuidade com a olaria e sua loja na feira das panelas. Essa oficina é para pessoas que têm interesse de ter esse contato com o barro e viver um pouco dessa experiência que é o dia a dia de um Oleiro, vai que encontramos um novo Oleiro da cidade? Deda é o último e a didática dele é encantadora, com uma comunicação bastante acessível facilita muito a aprendizagem do aluno."




Lázzaro Santos falou da importância da oficina: 

"Foram 5 alunos nessa primeira Oficina e já temos procura para uma segunda oficina em breve. Do ponto de vista da Cultura Popular é enorme a realização dessa oficina, sendo a modelagem do barro para a  produção de utensílios para casa e decoração como vasos, panelas, pratos, jarras, entre outros, uma atividade milenar que vem desde a fundação da civilização no mundo. A relação do homem com o barro vem desde que passamos a nos organizar coletivamente como sociedade. É importante manter esse trabalho, propagar esse conhecimento e valorizar Deda Alves, que eu já considero um Mestre da Cultura Popular da nossa cidade."

Quem quiser conhecer o trabalho de Deda Alves é só fazer uma visita na sua loja que fica na Feira das Panelas de Vitória de Santo Antão ou seguir a sua página no Instagram @dedaalvesoleiro .



________

Fotos de Letícia Azevedo. 





Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

FOMIPE e IBRAM promovem um bate-papo sobre o Programa Pontos de Memória.

Museu de Solos de Pernambuco realiza evento de divulgação museológica na UFRPE.

MESTRE JOSIVALDO CABOCLO SE APOSENTA: “Não concordo, não desejo/Continuar como é/No Carnaval é axé/No São João é sertanejo”.