Espetáculo 'O PERU DO CÃO COXO' ganha o 3º Prêmio Pernalonga de Teatro.




O Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual de Cultura (Secult-PE) e Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), divulgou, nesta sexta-feira (23), o resultado de três premiações voltadas para o setor cultural do Estado: O 10º Prêmio Pernambuco de Fotografia 2021; o Prêmio Cascudo de Incentivo às Artes Circenses 2020/2021; e o 3º Prêmio Roberto de França (Pernalonga) de Teatro.

3º Prêmio Roberto de França (Pernalonga) de Teatro tem o objetivo de reconhecer, valorizar e incentivar artistas e coletivos teatrais pernambucanos por suas trajetórias, premiando suas iniciativas diversas e seus espetáculos teatrais de livre temática. O concurso está estruturado em seis categorias: 1) Iniciativa; 2) Espetáculo Adulto; 3) Espetáculo para a Infância; 4) Espetáculo Solo; 5) Artista; 6) Coletivo. As premiações somam R$ 96 mil.

Na categoria Espetáculo Adulto, o vencedor foi O PERU DO CÃO COXO. Esta produção é de Limoeiro e tem no elenco: Jadenilson Gomes, Charlon Cabral, Lucas Dias, Gaby Salles, Wíris Costa, Allan Victor, Dvson Alves e Thiago Freitas. A direção de arte conta com as mãos de Thiago Freitas, enquanto o figurino, rico em retalhos, passaram pelas mãos dos costureiros Sivaldo Moura e Wellington Dione. A Direção do Espetáculo é de Charlon Cabral e a Produção Geral é de Fábio André. A maioria dos integrantes são ligados ao Centro de Criação Galpão das Artes. 

A peça é uma adaptação do primeiro ato da peça "A Farsa da Boa Preguiça", do saudoso escritor, poeta e dramaturgo brasileiro, Ariano Suassuna. Ela evidencia o universo circense com muita musicalidade de bom humor. No palco, oito atores se revezam, ora atuando, ora tocando instrumentos. "Ele reafirma o nosso compromisso enquanto instituição cultural e realinha a bandeira da cultura popular. Além de evidenciar a arte de representar, que é um dos viés que sofre assim como a cultura popular. A coisa mais importante é o salvaguardar a linguagem do teatro e também a nossa instituição, no que diz respeito ao patrimônio cultural", ressalta Fábio André, presidente do Galpão das Artes.


(Charlon Cabral, ator e diretor do espetáculo. Foto: acervo do Galpão das Artes)


Uma das curiosidades é que o figurino do teatro é todo artesanal, feito à base de doações. “Passamos um mês arrecadando mantas, redes, panos de fuxico, para poder montar o figurino. Ele foi montado a partir disso”, conta Charlon. No processo de produção, objetos sem utilidade ganharam vida e se transformaram em elementos cênicos, expressando a resistência do fazer teatral. O espetáculo já percorreu mais de 20 cidades pernambucanas e também Taperoá, na Paraíba.


Mais informações você encontra aqui
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(Foto capa: acervo do Galpão das Artes).











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